Não trabalhe em um lugar só
No tempo de nossos pais era normal uma pessoa passar a carreira inteira na mesma empresa. Um bom emprego em uma organização sólida moldava a vida. Desde o local onde a família vai morar até metas de vida eram pensados em torno de um plano de carreira estável.
Hoje o mercado é muito mais dinâmico, e o “funcionário de carreira” se tornou um ser raro. Profissionais com experiências em diferentes empresas passaram a ser vistos inclusive como diferenciais que podem trazer mais experiências diversificadas para uma nova posição.
É inegável o quanto trabalhar em ambientes diferentes é bom para a formação de qualquer profissional. Em cada equipe por onde passamos conhecemos novas dinâmicas, métodos, tecnologias e pessoas, e aumentamos nosso portfólio de skills que poderão ser reutilizadas (ou não) em futuros projetos.
O “ou não” ali em cima é muito importante! Aprender o que não funciona é parte central na construção da senioridade de um profissional, e existe uma probabilidade estatística clara de que quanto maior for o número de diferentes projetos e ambientes por ele tiver passado, maior será o número de lições aprendidas sobre o que não dá certo.
Mas leva muito tempo…
Toda essa trajetória de carreira é muito bonita, mas demanda um tempo enorme ficar trocando de emprego e aprendendo lições em locais diferentes. Até porque para de fato tirar boas lições, não adianta ficar apenas um mês em cada local. É preciso viver ciclos inteiros de projetos para que os aprendizados sejam sólidos.
A melhor forma de acelerar seu crescimento profissional é trabalhar em mais de um local ao mesmo tempo. Na economia do século XXI são crescentes as ofertas de empregos em tempo parcial, e os freelas (mais caretamente também chamados de “contratação temporária com escopo fechado”) abundam! São raras hoje as carreiras que não apresentam possibilidade do profissional ter um contrato temporário para oferecer sua expertise para atuar parcialmente em um projeto.
Como estar fisicamente em dois lugares ao mesmo tempo?
Porém, muitas vezes não é fácil colocar a teoria na prática. A pessoa que passa 2 horas por dia no trânsito dificilmente terá tempo e energia para trabalhar em mais de um coisa. E é aí que nós que trabalhamos de casa temos uma grande vantagem. Para nós, “sair de um trabalho” e “ir para o outro escritório” significa apenas dar alguns cliques. Não levamos nem um minuto neste “deslocamento”.
E não precisar se deslocar até escritórios presenciais nos traz outra grande vantagem: não precisamos nos limitar a trabalhar em locais que sejam fisicamente acessíveis. Em algumas grandes cidades, como Rio e São Paulo, já seria humanamente inviável trabalhar em dois escritórios que não fiquem na mesma região. Mas nós podemos trabalhar para empresas em diferentes cidades. E em diferentes países!
Um profissional que saiba trabalhar de casa abre as portas do mundo para sua carreira. Além de ter todas as vantagens já citadas no início do texto, um trabalhador remoto poderá ter a experiência de atuar em projetos ainda mais diversos, se envolvendo em mercados que podem nem existir em sua cidade e conhecendo pessoas de diferentes culturas e formas totalmente diferentes de construir relações de trabalho.
Com toda essa bagagem cultural diversa, com certeza o remoter se desenvolverá como profissional muito mais rápido que seu colega que se formou no mesmo curso e mora no mesmo prédio, mas que todo dia encara o trânsito e passa todas suas horas produtivas no mesmo lugar.
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